quinta-feira, 10 de julho de 2014

Porque não através das fábulas e os demais... motivar a nossa aula e ainda dar a lição de moral que tanto o nosso pequeno universo precisa... pensem nisso...

HENRIQUE, O PREGUIÇOSO - Irmãos Grimm

HENRIQUE, O PREGUIÇOSO 
 Pelos Irmãos Grimm 
de 
Contos e Lendas 
                   Era uma vez um grande preguiçoso chamado Henrique, o qual, embora não tivesse outra coisa a fazer senão levar diariamente a cabra a pastar, todavia, à noite, após terminado o dia de trabalho, se punha a suspirar: 
                    - É, na verdade, um trabalho penoso e cansativo o  meu! Todos os dias ter de levar ao pasto esta cabra, um dia, depois outro, até ao fim do outono!  Se ao menos a gente pudesse deitar-se e dormir! mas qual, é preciso manter os olhos bem abertos e ver que ela não estrague os tenros arbustos,  que não entre nalgum jardim através das cercas e também que não fuja.  Como é possível  ter um pouco de paz e gozar a vida? 
                    Um dia, sentou-se num canto, muito concentrado, e  ruminava como haveria de fazer para ficar livre daquele peso. Meditou longamente, mas em vão. De repente, porém, teve uma ideia. 
                    - Ah, já sei o que hei de fazer! - exclamou: - caso-me com a gorda Rina. Ela, também, possui uma cabra; junto com a dela poderá levar a minha, assim será desnecessário que eu continue a estafar-me. 
                    Decidido isso, Henrique levantou-se, pôs em movimento os pobres membros cansados e atravessou a rua, pois era apenas essa a distância que o separava da casa onde habitavam os pais da gorda Rina.  E pediu-lhes a mão da virtuosa e diligente filha. Os pais não perderam tempo a pensar. 
                    - Deus os fez e agora os junta! - disseram, e deram o consentimento.  
                    Assim pois, a gorda Rina tornou-se a esposa de Henrique e teve que levar ao pasto as duas cabras. 

                   Henrique folgava o dia todo e só tinha que descansar da sua preguiça. Uma vez ou outra ele dava uma chegada ao pasto, dizendo: 
                   - Faço isto só para gozar melhor o descanso; caso contrário a gente acaba por não apreciá-lo bastante. 
                    Acontece, porém, que a gorda Rina não era menos  preguiçosa que ele. E, um belo dia, disse:  
                    - Querido Henrique, para que havemos de amargurar nossa vida sem necessidade e desperdiçar os melhores anos de nossa mocidade? estas duas cabras, que com seu irritante balido nos despertam todas as manhãs no melhor do sono, não achas melhor dá-las ao nosso vizinho, em troca de uma colmeia?  Poderemos colocar a colmeia no fundo do quintal, em lugar bem ensolarado e não teremos preocupações com ela.  Não é preciso vigiar as abelhas nem levá-las a pastar; elas voam por conta própria e sozinhas encontram o caminho de volta para casa; além disso, produzem mel sem nos dar a menor amolação! 
                    - Falaste como mulher sensata, - respondeu Henrique; - acho que a tua é uma proposta que deve ser  levada a efeito imediatamente, e além disso, o mel é muito mais saboroso e nutritivo do que o leite de cabra e pode  ser conservado muito tempo. 

                    O vizinho deu de bom grado uma colmeia em troca das duas cabras. As laboriosas abelhas voaram de cá e de lá desde manhã cedo até à noite, e em pouco tempo encheram a colmeia de belíssimos favos dourados; portanto, quando chegou o outono, Henrique pode colher um pode bem cheio de mel. 
                    Resolveram guardar o pote numa trave pregada bem em cima da cama, no quarto e, com receio de que os ratos pudessem achá-lo, Rina muniu-se de uma vara de aveleira e colocou-a ao lado da cama para tê-la à mão, sem ter necessidade de levantar-se, nem ter o incômodo de sair da cama para enxotar os prováveis intrusos. 

                    O preguiçoso Henrique não gostava nunca de levantar-se antes do meio-dia e costumava dizer: 
                     - Quem levanta cedo, desperdiça o que é bom. 
                     Uma bela manhã, quando o dia já estava bem claro e ele ainda repousava nas fofas plumas, descansando do longo sono, ocorreu-lhe dizer á mulher: 
                    - As mulheres gostam do que é doce e tu vives  lambiscando o mel; antes que acabes com ele, tu sozinha, é melhor vendê-lo e comprar uma gansa com um gancinho. 
                    - Mas não antes que tenhamos um filho para tomar conta deles! - disse a mulher. - Achas, por acaso, que devo aborrecer-me com os gancinhos e despender  inutilmente minhas forças com eles? 
                    - E tu achas que o menino cuidaria dos gansos? - retorquiu Henrique. - Hoje em dia, os filhos já não obedecem a ninguém, só fazem o que lhes dá na veneta porque se julgam mais sabidos do que os pais; Justamente como aquele criado que foi procurar a vaca tresmalhada e pôs-se a correr atrás dos melros. 
                   - Oh. - respondeu Rina, - pobre dele se não fizer o que eu mandar! Pegarei num pau e lhe curtirei a pele com pancada! Olha, Henrique, - gritou ela exaltada, e pegou a vara que trouxera para enxotar os ratos; - Olha como lhe hei de bater! 
                   Assim dizendo, ergueu o braço para sacudir a vara, mas, infelizmente, bateu no pote de mel que estava em cima da trave; o pote bateu na parede e, caindo, despedaçou-se. O delicioso mel esparramou-se todo pelo chão. 

                  - Lá se foram a gansa e o gancinho, - disse Henrique, - agora não mais teremos de cuidar deles. Sorte que o pote não me caiu na cabeça: temos mesmo de nos regozijar com isso! 
                   E, vendo um pouco de mel num caco de pote, Henrique estendeu a mão, apanhou-o e disse muito contente: 
                   - Aproveitemos este restinho, mulher; depois descansaremos um pouco deste grande susto que levamos. Que importa se nos levantarmos um pouco mais tarde do que de costume? O dia é sempre bastante comprido! 
                   - Sim, - respondeu Rina, - e chegaremos sempre a tempo. sabes, uma vez a lesma foi convidada a um casamento, ela pôs-se a caminho mas só chegou  no dia do batizado. Ao chegar diante da casa, sucedeu-lhe porem cair da cerca, e então exclamou: 
                   - Maldita a minha pressa! 

A nossa tartaruga em via de extinção... faça a parte , proteja-a...

A TARTARUGA AVIADORA - Por La Fontaine

A TARTARUGA AVIADORA 
Por Lá Fontaine 
Adaptação 
Nicéas Romeo Zanchett 
                    Um certo dia, uma tartaruga encontrou-se com dois patos emigrantes. Ficou horas admirada, ouvindo-lhes contar suas grandes viagens pelo mundo a fora. 
                    Vocês é que são felizes, dizia a tartaruga, suspirando resignadamente. Eu também gostaria de viajar, mas ando muito devagar. 
                     - Por que não nos acompanha? Vamos correr o mundo a três... disse um dos patos. 
                     - Como poderei ir, se não sei nem ao menos andar depressa pelo chão, quanto mais voar por essas alturas e distâncias? 
                     - Podemos ajudá-la, fazendo como os aviadores. Nós seremos os pilotos e você irá como passageira. 
                      - Mas, meus amigos, onde está o avião? 
                      - Não se preocupe. Nós arranjaremos tudo, já! 
                      Pegaram um pau roliço e comprido, e mandaram que a tartaruga se dependurasse nele, com a boca, fortemente. Em seguida cada um  pegou uma das pontas do bastão. E lá se foram pelos ares, batendo as asas compassadamente e levando a feliz tartaruga. 
                     - Segure-se bem, "agarre-se" com força, comadre tartaruga!, gritou um dos patos. A viagem é comprida!... 
                     La da terra, os animais e as pessoas, admiradas, erguiam a cabeça, fixavam bem os olhos; estavam espantados por ver uma tartaruga voando. 
                     - Olhem, olhem, gritam alguns deles, apontando para o céu. Nunca tinha visto uma tartaruga voar! Aquela deve ser a rainha das tartarugas!... 
                    E todos riam gostosamente. 
                    A tartaruga voadora, sentia-se orgulhosa por ser admirada. 
                    - Sou mesmo a rainha, ia respondendo a ingênua tartaruga, mas não chegou a pronunciar nem a primeira silaba, porque, ao abrir a boca, soltou-se do bastão e caiu como um raio, espatifando-se no chão. 
                    Os patos continuaram seu voo, porque é o que mais sabem fazer. E ficaram comentando: 
                     - Da próxima vez que trouxermos alguém que não sabe voar, é melhor providenciarmos um paraquedas. 
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MORAL DA HISTÓRIA: 
          Quando tentamos fazer algo para o qual não estamos preparados, podemos nos dar muito mal. Como se diz: " cada macaco no seu galho". 
Nicéas Romeo Zanchett

Nada como uma boa estória para cativar os nossos...

O SAPATEIRO E OS ANÕEZINHOS


O SAPATEIRO E OS ANÕEZINHOS 
De Jakob e Wilhelm Grimm 
Adaptação: Nicéas Romeo Zanchett 
               Naquela cidadezinha havia um sapateiro que, apesar de muito trabalhar, ficou tão pobre que perdeu tudo o que tinha, exceto um pedaço de couro que dava apenas para fazer mais um par de sapatos. Uma noite, ele cortou aquele couro, nos moldes de um bom par de sapatos, mas como estava muito cansado, deixou para cosê-los no dia seguinte. Em seguida foi deitar-se tranquilamente e dormiu. 
               Logo pela manhã, quando o sol ainda não havia surgido, levantou-se, fez suas orações e dirigiu-se para a oficina.  Qual não foi sua surpresa, ao encontrar os sapatos já prontos em cima de uma mesa de trabalho. 
Ficou muito admirado e nem sabia o que pensar. Pôs-se então a examinar aqueles sapatos e verificou que estavam bem acabados como se tivessem sido feitos por mãos de mestre. 
                 Não demorou muito e apareceu um freguês em quem os sapatos ficaram muito bem. Por isso, feliz da vida, pagou um bom preço por eles. 
                  Com o dinheiro recebido daquele cliente, o sapateiro pode comprar mais couro para fazer não apenas um, mas dois pares de sapatos, que certamente venderia com bom lucro. Quando chegou a noite, ele cortou o couro para os dois pares e deixou para cozê-los no dia seguinte, mas isso novamente não aconteceu porque, quando ele se levantou, os dois pares já estavam prontos e logo apareceu um novo freguês, que os comprou  por muito dinheiro. 
                  E dessa maneira, foi possível comprar mais couro suficiente para quatro pares de sapatos. Novamente, no dia seguinte, de manhã bem cedo, ele encontrou os sapatos prontos. E assim sempre acontecia: ele cortava o couro para novos pares à noite e, pela manhã, os encontrava prontos. Em pouco tempo enriqueceu e tornou-se importante. 
                   Uma noite, quando já se aproximava o Natal, ele acabou de cortar couro para novos pares de sapatos, mas antes de deitar-se, disse à esposa: 
                    - Que tal se nós ficássemos escondidos, esta noite, para descobrir quem está fazendo meu trabalho? 
                    Ela concordou e os dois se esconderam num canto da pequena sala, atrás de algumas roupas que estavam penduradas, e ali ficaram espreitando. Assim que deu meia noite, entraram dois anõezinhos, maltrapilhos, que se sentaram, em em frente ao outro, e começaram a trabalhar. Eles cosiam, furavam e martelavam com perfeição e tão rapidamente, que os olhos do sapateiro quase não conseguiam acompanhá-los. Quando terminaram o trabalho, levantaram-se e foram embora. 
                   Na manhã seguinte, a mulher do sapateiro disse ao marido: 
                   - Querido, esses pobres anõezinhos nos tornaram ricos e nós devemos demonstrar-lhes nossa gratidão. Eles estão tão mal vestidos! Com todo esse frio que está fazendo devem passar mal. Vou costurar camisas, casacos, coletes e calças para eles; também farei uma meias de lã e você fará, para cada um, um par de sapatos bem acabadinhos. 
                   O marido concordou de boa vontade e à noite, quando tudo estava pronto, em vez de sapatos cortados, eles deixaram os presentes em cima da mesa e esconderam-se para espreitá-los. 
                    Quando deu meia noite, os anõezinhos entraram, prontos para começar o trabalho. Quando viram  os presentes, ficaram surpresos e, ao mesmo tempo, muito contentes. Apanharam as roupas, vestiram-se e puseram-se a cantar e dançar. 
                       Depois se retiraram e nunca mais apareceram, pois o sapateira já estava rico e não precisava mais deles. 
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MORAL DA HISTÓRIA 
Não se pode deixar de ajudar quem estiver precisando. Mas, tão logo tenha se recuperado, deve andar com as próprias forças. 
Nicéas Romeo Zanchett

Uma das fábulas do Esopo

A RAPOSA E O LEÃO VAIDOSO

A RAPOSA E O LEÃO 
                   A raposa sempre foi muito esperta. Um dia quis provar que era melhor que o leão e foi até ele discutir sobre o assunto. 
                      - Senhor Leão - estive pensando e cheguei à conclusão que sou melhor que o senhor; da última vez que procriei tive três lindos filhotes e, pelo que sei, o senhor é pai de apenas um leãozinho.
                       - É verdade, respondeu o leão, mas o meu filho é um príncipe e um dia  herdará meu lugar e será o rei da floresta; enquanto seus filhotes nunca terão o poder. 
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Moral da história: Muitos se consideram superiores apenas por ter algum cargo importante. 
Adaptação: 
Nicéas Romeo Zanchett

quinta-feira, 12 de junho de 2014

"Professor é profissão. Educador é missão." (Salomão Becker)
"Educar é um dom concebido aqueles que antes de tudo aprenderam a se doar, o magistério é uma eterna doação de amor, de conhecimento, de experiências de vida. A todos os doadores incondicionais aos quais chamamos de professores, nossos votos de muitas felicidades neste dia 15 de outubro."(Luis Alves)
"Senhor, dá-me uma partícula da tua sabedoria para que um dia eu possa ter a certeza de que cumpri com lealdade a difícil tarefa de cultivar mentes abertas e independentes dentro do contexto social. Só assim, Senhor, eu terei o orgulho de um vencedor que soube conquistar e honrar o nobre título de MESTRE!."

terça-feira, 3 de junho de 2014

KONBERSU SABI


Nes di meu téra kastanhu

Sol é mistériu txuba é Deus

Y bentu-l seka é Diabu

Infernu é txon toradu

Ómi é pedra Mudjer é lama

Azágua é kel ki ten pa da

Pabia disísu é disididu.



Pa dexa djakrás di dimóni

Tísa bentu runhu sima é kre

Sopradu radiadu lixaradu

Pueradu rodiadu malkriadu

Pa tadja-m pa kala-m

Pa trapadja-m pa mata-m



Má mi t'atxa-m txaskan

Pa N pupa y pa N rafila

Pa N riska bentu ku ponta-l nha dedu

Si xúxu ka spanta nen mi N ka ta taranta

Y si diaxi ka more nen mi N ka ta sokore


Mi môs kran sprítu bira-m tan

Korpu bira-m zan kriolu kria-m

Faze-m kabesa juíz labanta-m

Da-m kudadu xintidu sentra-m

Pa N ka kai na mon di ban-baran

Nen ki Dégu ben di djan-ban

Na konbersu d'Antóni Soldadu

Fika fladu santadu ramarkadu

Ma diskudadu ka ten rasguardu

Ma ntuadu ka ta tonba nsodadu.

Ma na raskunhu-l mundu

Nos é stadiu di kaza-l genti

Entradu oji manhan saidu

Mâ si bu dadu un kantu

Ka bu ndjutu-l gazadju

Se pa rasposta mal dadu

Anti fika ku voz trankadu

Si é di mata inda ka fladu

Si é di buli bason ka dadu


Len Viera morada Gentis Vera

Mi é la ki N konxe padas di pon

Katxor ladra-m ki N salta tapun

Po-m ki N bai ki da-m fadiga

Da-m ki N sai ki due-m bariga.



Dja di tenpu kunfiansa tendu

Era nomi pustadu na pinhora

Loru fadjadu na djakrandan

Luxu baxu d'aba kazimira

Lensinhu pó di téra na pontada

Un buné foradu boton na pala

Era sonbra-l sirkunstansia.



Toi di Kunta fazedor di barapó

Ta flába ma vara si marmelu

É prestu na ndôxa dizintuadu

Limaria nxinadu é pedra tadjadu

Firmadu na nkunhal d'amizadi

Fika ki N fika gó pa di pa si

Ka nkomoda-m ka molesta-m

Dému! Un kada kual na si getu

Rodia si roda é distora si pó



Nha Tóxa el ku si braza na téstu

Dianti fumador di rosmaninhu

Ta simira ta kuda fla ki fladu fla

Ku frango ratorku ta rafia franga

Laratixa lastradu na sol di makaku

Krias djuntadu na rol di pilon

Odja minhotu bedju ka ta gala

Ka ta dexa panhadu pinton



Manu ku si pingu buné na testa

Na ta ben pa di pa la ku si gaita

Pasu dismarkadu ku markason

Un voz N da-l é kudi-m na kodi

Ma simenti lanu mamulanu

Si txon é ratxa ponta-l rotxa

Si bu buska-l bu ka t'atxa-l

Si bu odja-l bu ka t'alkansa-l



Ma mi k’é sima boi brabíu

Ku briu ta fri-m ta txuputi-m

Ta solbe téra ta ladridja bafu

Rabu lângui-lângui ta bana trosa

Ponta nkrispadu txífri koronhadu

Ma si raiba-m N ta inbía tenpu

É ti na kontu flanu poi na nparu



Katxu sikinada pa laska laska

Ta djôngo fartu ta simira tenpu

Ta ozerba kaladu ta xinti paradu

Ku sodadi tripitxi kana sitridjadu

Kalda nparadu kalman bafadu.



Bônbia na prasa durmi na kutelu

Ka ta kume txon pabia é ka bokadu

Má si N ponta-l ponta nha ponteru

N ta fra-l N ta fri-l N ta poi simenti

Si gudja subi é pa basta-m paladar

Si ka fila é ti na kontu N pila kuza

Si pátxi N ta lâtxi si lâpi N ta karapi



Dona Nha Donana Monti Kunben

Fla libra é getu na pó di djugutu

Pabia lei fradu ma ka ten pekadu

Pidi ka dadu ma ka ten prosesu

Marmâsi ki nau nen lebi nen pizadu



Pabia justu ki justa koz ki perta sídja

Matxu di jornada é sela ku rabitxi

Albarda é kama karga buru femia

Lantuna era dizinfadu mininu matxu

Mantega kenti mesinha pa kura lanhu

Un kruzadu era kustu dun garafa leti

Konbidu ô konpostura era lei di benda



Pega nlôxa ndôxa é fla di sel

Lenbra é ka lenbra ma ten kelotu

Un otu otrun ki ta bá kaboku

Kabesa tamanhu xintidu poku

É sima sápa kortadu na kakutu

Ta da ka gó... ka pó… ka barapó

Fianpa é nkabadu na kaubranku

Stanlís é na lanseta pontu-mola

Sertanti nen bala nen babuneta



Mi N ka branku N ka pretu

N ka di pa li y N ka di pa la

Ami é riba-l mundu nha mi

Ti si ki N da y ti si k’é mi

Pa skerda mon di kanhotu

Pa sdreta mon di kelotu


                                         Kaká Barbosa